Lula e Bolsonaro iniciam campanha para 2° turno e testam capacidade de conquistar novos eleitores


Esse novo round também será o momento para Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) darem mais detalhes sobre seus programas. 

Os candidatos vencedores do primeiro turno da eleição presidencial iniciam suas campanhas para o segundo turno com o desafio de angariar votos no centro, mas também entre os cerca de 20% de eleitores que não foram às urnas no último domingo. Esse novo round também será o momento para Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) darem mais detalhes sobre seus programas. 

Os candidatos vencedores do primeiro turno da eleição presidencial iniciam suas campanhas para o segundo turno com o desafio de angariar votos no centro, mas também entre os cerca de 20% de eleitores que não foram às urnas no último domingo. Esse novo round também será o momento para Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) darem mais detalhes sobre seus programas.
Segundo o cientista político José Álvaro Moisés, a capacidade de angariar votos do lado do PT "vai depender fundamentalmente da capacidade de Lula de organizar o apoio e uma frente mais situada propriamente no centro, e que seja capaz de incluir uma coalizão de defesa da democracia no Brasil não apenas a esquerda e centro-esquerda, mas também a direita democrática". 

O professor sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo inclui nesse grupo "parte dos liberais que não aderiram ao Bolsonaro e ao bolsonarismo, que na verdade têm uma posição liberal, mas são democratas". 

Para o especialista, conquistar esses votos é indispensável para Lula. Principalmente porque o petista "tem uma rejeição relativamente alta, de mais de 35%, além de uma dificuldade de penetração na classe média e nos segmentos mais escolarizados e de maior renda".

No que diz respeito a Bolsonaro, o especialista ressalta que o presidente parece ter atingido o teto de eleitores a conquistar. "É difícil saber em que direção ele vai crescer, além do que ele já cresceu. Porque num certo sentido, ele ficou restrito aos seus grupos 'de raiz', que o apoiam, e não fez muito mais forças de expansão em direções novas", aponta.

Hora de detalhar os programas Tudo também depende de "uma clareza maior da apresentação das propostas de governo", pondera o professor, lembrando que essa campanha para o segundo turno também pode ser o momento de tornar os projetos dos candidatos mais explícitos.  

Essa foi uma das críticas durante o primeiro turno, quando ambos candidatos apresentaram narrativas baseadas no passado. De um lado, Bolsonaro que criticava a passagem do PT pelo governo e, do outro, Lula prometia que, se fosse eleito, tudo voltaria a ser como antes, quando seu partido dirigia o país. 

Fonte: Uol

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